Em seu artigo postado no Correio Militar-Industrial, Doutor em Ciências Militares, o coronel-general A. Zaitsev argumenta que o potencial militar do Japão é muito maior do que o russo.
Em apoio ao seu ponto de vista, ele cita os seguintes argumentos. No Extremo Oriente, a Rússia concentrou 25 submarinos, 10 navios na zona do oceano e 32 na costa. O Japão tem 66 navios, incluindo 5 helicópteros, esses navios podem levar caças F-35 multiuso americanos.
Além disso, existem 18 submarinos à disposição da Marinha do Japão, dos quais um terço são lançados recentemente. E isso sem contar os minesweepers, tankers, resgatadores e navios de desembarque. O Japão é capaz de atrair 180 aeronaves e 140 helicópteros para combater missões.
Qual é o roteiro?
Segundo Zaitsev, o cenário de um possível conflito entre a Rússia e o Japão é o seguinte. Aproveitando sua considerável superioridade, o Japão pode atacar Sakhalin e as Ilhas Curilas.
Os Estados Unidos nominalmente ficarão de lado e diligentemente convencerão a Rússia a não usar armas de destruição em massa. É provável que a China tome uma atitude neutra de esperar e ver. Mas a possibilidade de sua entrada no conflito é permissível. Afinal, até agora, não houve uma rejeição firme das reivindicações territoriais sobre o Japão por parte de Pequim.
Segundo o modelo de Zaitsev, o conflito pode acabar nos territórios disputados que acomodam os militares dos EUA.
By the way, em dezembro de 2018, O Interesse Nacional expressou a opinião de que a Marinha russa é uma frota de "água verde", ou seja, é uma força que atua apenas em águas costeiras e, portanto, é fundamentalmente diferente das frotas do Japão e dos EUA.