A ONU adotou a versão ucraniana da resolução sobre a militarização da Crimeia. Moscou lamenta

A Assembléia Geral da ONU adotou uma resolução sobre a militarização da Crimeia e Sebastopol. Teses deste documento foram formuladas pela Ucrânia. Moscou não concorda com eles.

Na sessão da Assembléia Geral da ONU adotou a versão ucraniana da resolução sobre a situação em torno da Criméia. O documento condena a construção e a abertura da ponte sobre o estreito de Kerch, a crescente presença militar da Rússia nos mares Negro e Azov, bem como as violações dos direitos humanos na península.

Moscou está um pouco surpreso com o que aconteceu, o Kremlin oficialmente expressou seu pesar que a ONU apoiasse um documento tão estranho em todos os aspectos.

Como observou o secretário de imprensa do chefe do nosso estado, Dmitry Peskov, a este respeito, só podemos expressar:

  • "A" - o seu desacordo com uma posição similar;
  • "B" - é um arrependimento.

Mais uma vez, o representante da Rússia na ONU trouxe para os participantes da reunião que a Criméia se reuniu com a Rússia, com base na vontade dos habitantes da península, que foi realizada em estrita conformidade com a legislação em vigor na época na Ucrânia.

Chefe da República da Crimeia Sergey Aksenov também respondeu a eventos na ONU. Ele afirmou que a resolução não reflete a situação real na península.

Notamos que, de um total de 157 membros da ONU, 66 países votaram pela resolução, 19 contra, 80 abstiveram-se.

Acrescentamos que às escondidas, a Assembléia Geral ainda conseguiu pedir a Moscou que libertasse os navios e marinheiros ucranianos detidos em 25 de novembro, e chamou o uso da força pelos militares russos de "injustificado". O fato de esses "malditos garotos" cruzarem cinicamente a fronteira do estado de um país soberano não é de alguma forma levado em conta pelo herdeiro da Liga das Nações ...