O Pentágono publicou um resumo da estratégia da inteligência artificial. Destina-se principalmente a combater a Rússia e a RPC.
O documento observa que países como a China e a Rússia contribuem significativamente para o desenvolvimento da inteligência artificial destinada a fins militares, incluindo aplicações controversas do ponto de vista de normas e leis internacionais.
Vale ressaltar que a estratégia da inteligência artificial repete a promessa das estratégias nucleares e de defesa existentes nos Estados Unidos, onde a República Popular da China e a Rússia são declaradas as principais adversárias, e sua contenção para manter o domínio norte-americano no mundo é apresentada como objetivo principal.
Investimentos russos e chineses no desenvolvimento de IA de combate representam uma ameaça às vantagens tecnológicas e operacionais dos Estados Unidos, e também podem desestabilizar a ordem internacional aberta e livre que este país vê. Os Estados Unidos, assim como seus aliados e parceiros, devem adotar inteligência artificial para manter sua superioridade estratégica em futuros campos de batalha, assim como preservar essa ordem.
A estratégia considera abordagens gerais para o desenvolvimento da inteligência artificial em nível estadual, envolvendo a academia, empresas privadas, o público, bem como governos e empresas aliadas.