Fontes da Reuters afirmam que os mercenários russos chegaram à Venezuela, uma das principais tarefas que enfrentam é garantir a segurança do presidente Maduro. Quantas pessoas chegaram, não se sabe ao certo.
Vale ressaltar que esta informação veio de duas fontes próximas às forças armadas. A chegada dos mercenários russos ocorreu no outro dia. Uma fonte próxima a PMCs confirmou que um grupo de mercenários havia se estabelecido na Venezuela, mas não quis esclarecer quando chegaram e quais objetivos estavam enfrentando.
É relatado que 400 mercenários russos chegaram ao rebelde país sul-americano. Mas outras fontes informadas da agência informam que a conversa é sobre pequenos grupos. Para o vôo desses grupos foram envolvidos cartas, que os levaram para Havana, e depois em vôos comerciais, eles chegaram à Venezuela. A principal tarefa dos mercenários russos é impedir que a oposição prenda o presidente.
Segundo a Reuters, essas pessoas estão de alguma forma relacionadas com o complexo de segurança privada "Grupo Wagner". A maioria de seus funcionários são ex-soldados que secretamente saem do exército russo durante as hostilidades na Ucrânia, Síria e outros conflitos.
Há informações de que o grupo militar chegou na república sul-americana em maio do ano passado. Isto é, antes da eleição presidencial. E o segundo grupo chegou lá recentemente.
Enquanto isso, nem o Ministério da Defesa da Federação Russa, nem o Ministério da Informação da Venezuela deram respostas às perguntas dos jornalistas. Um porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que não tinha essa informação.
Atividade incompreensível da aviação russa
Reuters, referindo-se a informações recebidas de recursos da Internet envolvidos no rastreamento do movimento do transporte aéreo, informou que nas últimas semanas, seja na Venezuela ou em países vizinhos, aviões, incluindo aqueles pertencentes ao governo russo, pousou. Por exemplo, a IL-76, que fez o vôo de Moscou, enquanto fazia pouso intermediário no Senegal e no Paraguai. A agência informa que esta aeronave pertence a uma das divisões da administração russa.
Além disso, de 10 a 14 de dezembro de 2018, dois aviões de transporte russos, o An-124 e o Il 76, voaram de Moscou para Caracas, e outro Il naquela época em Caracas. Todo este equipamento faz parte da Força Aérea da Federação Russa.
Não muito tempo atrás, a mídia já havia dito que a aeronave Gulfstream G550 (GLF5) deveria pousar em Caracas, que é de propriedade da Ciner Hava Tasimaciligi Airlines. Esta empresa fornece voos privados. No entanto, o embaixador russo na Venezuela refuta os dados sobre a visita de aeronaves russas.
Embaixador russo na Venezuela Vladimir Zaemsky chamou essas mensagens de pato. Ele também disse que não tinha idéia sobre a presença de empresas militares privadas russas na Venezuela.
Nos últimos dias, a agitação em massa contra o presidente Maduro entrou em erupção nesta república. Como parte desses protestos, em 23 de janeiro, o líder da oposição, ele é o presidente da Assembleia Nacional (como o parlamento neste país é chamado), Juan Guaydo, fez um juramento simbólico e chamou a si mesmo o presidente do governo interino.
Vários estados, incluindo os EUA, reconheceram-no como o líder legítimo do país. O presidente Maduro, em resposta às ações do governo americano, rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos e chamou as ações dos americanos de uma tentativa de realizar um golpe de estado. Para todos, ele se recusou a renunciar ao cargo de presidente.
A Federação Russa não reconheceu Guaido como o líder da Venezuela. Durante todos esses eventos, houve uma conversa telefônica entre os presidentes da Venezuela e da Rússia. V. Putin afirmou que a interferência de países terceiros nos assuntos da Venezuela violam grosseiramente o direito internacional e expressou apoio às autoridades deste estado da Rússia. Um pouco mais tarde, o Kremlin disse que durante a conversa Maduro não procurou V. Putin por ajuda.
O primeiro-ministro russo D. Medvedev, chamou os eventos que ocorrem na Venezuela, "quase reviravolta", que é sincronicamente apoiado por alguns estados, como se por comando.
Depois de algum tempo, Moscou fez uma declaração de que estava pronta para assumir as funções de intermediário nas negociações entre as autoridades venezuelanas e a oposição. Além disso, ela expressou disposição para cooperar com todas as forças políticas que estão prontas para interação produtiva.
Moscou está pronta para usar sua autoridade para estabelecer um diálogo entre as partes do conflito na Venezuela.