Destruidores destruidores do projeto 956 "Sarych": os últimos destróieres da URSS

Os destruidores do Projeto 956 são destruidores soviéticos de terceira geração, cuja construção durou de 1976 a 1992. Os navios deste projeto foram os últimos destróieres construídos na URSS. O código do projeto 956 - "Sarych", na NATO eles foram chamados destruidor de classe Sovremenny - pelo nome do primeiro navio desta série, o destruidor "Modern".

A construção do projeto 956 navios foi realizada na planta número 190 deles. Zhdanov em Leningrado, o cliente dos últimos navios da série já era a Marinha russa. Hoje, a frota russa inclui seis destróieres de Sarych: três em serviço, dois em reserva e outro em manutenção programada.

Após o colapso da URSS, a colocação de novos navios do projeto 956 "Sarych" foi interrompida devido ao financiamento insuficiente, dois navios foram concluídos para a Marinha da República Popular da China no projeto de exportação 956-E (1997-2000), nos anos zero para os chineses foram feitos dois "Sarycha" no projeto modernizado 956-EM.

Foi originalmente planejado que os destruidores do Projeto 956 seriam os mais difundidos, não apenas em sua classe, mas em toda a frota soviética. No total, eles planejaram construir cerca de cinquenta. No total, 17 destruidores do projeto “Sarych” entraram em serviço com a Marinha da URSS (e depois com a Rússia).

História da criação

O destróier (destruidor) é uma classe de naves manobráveis ​​de alta velocidade e multi-propósito capazes de resolver um grande número de missões de combate: submarinos de combate, destruir aviões inimigos (incluindo mísseis), trabalhar em navios de superfície inimigos, cobrir navios e escoltar comboios. Além disso, os destróieres podem ser usados ​​durante operações anfíbias, levando serviços de patrulha e reconhecimento, estabelecendo campos minados.

Os primeiros destróieres apareceram no final do século XIX. Naquela época, sua principal tarefa era destruir destróieres inimigos com a ajuda de poderosas armas de artilharia. O prefixo "esquadrão" significa que esses navios podem atuar como parte de uma conexão de navio na zona marítima ou oceânica.

Destruidores foram usados ​​ativamente durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial. Uma ampla gama de tarefas que poderiam resolver esses navios aumentaram significativamente sua importância na frota. O deslocamento de destróieres modernos é aproximadamente igual aos cruzadores da Segunda Guerra Mundial, mas muito mais poderosos que eles. O papel dos destruidores após o aparecimento de armas de foguete cresceu ainda mais.

No início dos anos 60 na URSS começa o desenvolvimento ativo da frota de superfície. Nos anos 50, um grande número de grandes navios de superfície foram desmantelados, o foco principal era a frota de submarinos e mísseis. Foi um erro claro.

Na década de 1960, a Marinha da URSS se tornou oceânica, toda uma série de novas tarefas foram estabelecidas: proteger áreas de patrulha de submarinos de mísseis soviéticos, rastrear submarinos estratégicos inimigos, detectar e investigar grupos de porta-aviões inimigos, controlar comunicações marítimas e conduzir ações de política externa.

Para realizar tais tarefas, os porta-aviões seriam mais adequados, mas sua construção era muito cara. A alternativa soviética aos porta-aviões transformou-se em grandes navios anti-submarinos (BOD), mas eles deveriam ser cobertos com navios de escolta, que eram muito carentes. Além disso, os destróieres, que na época estavam em serviço na Marinha da URSS, já eram considerados obsoletos. Os navios dos projetos 3 bis, 56, 68-K e 68 bis não possuíam armamento de foguete e não podiam resistir aos seus homólogos estrangeiros. Especialmente claramente todos os itens acima mostraram as grandes manobras oceânicas "Ocean", realizadas em 1970.

A frota soviética precisava de um destruidor moderno com artilharia poderosa e armamento de foguete e capaz de atuar tanto como parte de grupos de navios quanto de forma independente.

A criação de tal navio foi prevista no programa de construção naval de 1971-1980, adotado em 1969. Os militares queriam que o novo destróier participasse de operações anfíbias, destruísse pequenos alvos na costa, suprimisse as defesas inimigas antianiféricas e fornecesse defesa antiaérea na zona de pouso. O futuro destruidor foi chamado de "navio de desembarque de assalto". O destruidor do projeto 56 foi escolhido como seu protótipo, portanto o novo projeto recebeu o número 956.

O trabalho na criação de um novo destróier começou em 1971 e progrediu lentamente.

O fato é que os clientes mudaram várias vezes o propósito do navio no processo de design. Uma forte influência sobre as forças armadas soviéticas tinha um programa para criar destruidores americanos Spruance - os primeiros navios verdadeiramente multiusos da Marinha dos EUA. Foi a aparição de tal programa entre os americanos que ajudou a transformar o “navio de assalto” em um destróier multiuso.

Além disso, os destruidores do Projeto 956 foram planejados para serem usados ​​em conjunto com o BOD do Projeto 1155. Estrategistas soviéticos acreditavam que juntos eles seriam mais eficientes do que um par de destruidores americanos Spruance.

O projeto preliminar do novo navio foi desenvolvido pelo Leningrado TsKB-53 (Northern PKB). No decorrer da execução do trabalho, os projetistas receberam mais e mais novas tarefas, as opções para armar o navio e o tipo de sua usina estavam em constante mudança. Os desenvolvedores limitaram a capacidade dos estaleiros. Zhdanova, onde eles planejavam construir novos destróieres: seu comprimento não deve exceder 146 metros, e sua largura - 17 metros.

Um total de treze variantes de projectos pré-projecto foram feitas, todos eles foram cuidadosamente estudados em termos de eficácia de combate e custo.

Como resultado, os seguintes requisitos foram apresentados para o futuro destruidor:

• usina de turbina a vapor (UE);
• a presença no armamento do ASM "Moskit";
• SAM "Furacão";
• alojamento no convés do heliporto para o Ka-252;
• disponibilidade de montagens de artilharia AK-130.

O esboço foi aprovado pelo almirante Gorshkov no final de 1972. No entanto, depois disso, o projeto continuou a ser alterado. A usina de turbina a vapor foi substituída por uma turbina de caldeira, que é reconhecida por muitos especialistas como uma decisão bastante infeliz.

Como principal complexo hidroacústico do futuro destróier, foi escolhida a Joint-State Company Platinum State. Não foi possível instalar um complexo “Polynom” mais sofisticado em “Sarychi” devido às características significativas de massa-dimensional do último.

Por esta razão, os navios do projeto 956 e não poderiam se aproximar das capacidades da OLP do destruidor americano Spruance, mas o navio soviético era significativamente superior ao seu adversário no poder das armas de artilharia.

O resultado de todas as melhorias e mudanças foi um aumento no deslocamento de navios por mil toneladas. O desenvolvimento do projeto destruidor 956 custou ao orçamento soviético 165,6 mil rublos.

01 de novembro de 1973 começou a projetar um novo navio, no ano seguinte com os estaleiros eles. O contrato formal de Zhdanov foi assinado para a construção de navios. O custo da engenharia de design foi de 2,22 milhões de rublos.

Em junho de 1975, a construção começou no primeiro navio do projeto 956 - o destróier "Sovremennaya". O projeto "Sarych" foi concluído em 1993, quando o último navio desta série foi recebido por representantes da Marinha Russa.

Inicialmente, em 1976, foi planejado construir de 32 a 50 destróieres "Sarych", ou seja, o projeto 956 se tornaria um dos mais populares da história da frota soviética. Em 1988, o número de navios foi reduzido para vinte unidades. No entanto, 17 destruidores deste projeto foram transferidos para toda a frota soviética e russa. Em média, cada destruidor do Projeto 956 foi construído por quatro anos.

Houve uma tentativa de configurar a produção no estaleiro em homenagem a 61 Communards em Nikolaev. Eles até começaram a construir uma nova casa de barcos e receberam documentação da PKB do Norte, mas em 1986 abandonaram essa idéia, e os dois corpos de destruidores já estabelecidos foram desativados.

Até o colapso da União Soviética, 14 destruidores do Projeto 956 foram transferidos para a Marinha, e mais três navios foram concluídos para a Marinha Russa (Inquieto, Persistente e Destemido).

A construção dos navios do projeto 956 "Sarych" foi realizada usando o método seccional de construir o casco. O custo de um destróier (na época da construção do chumbo e de dois navios subseqüentes) era de mais de 90 milhões de rublos. O preço da construção de navios subseqüentes caiu para 71 milhões de rublos.

O destróier do projeto 956 foi criado exclusivamente para as necessidades da Marinha Soviética. Era o mais novo navio, e ninguém ia vendê-lo no exterior. No entanto, após o colapso da URSS, a situação mudou: financiamento insuficiente obrigou-nos a procurar clientes ao lado. Além disso, no início dos anos 90, as armas do “Sarychey” estavam um pouco desatualizadas.

Em meados dos anos 90, uma versão de exportação do destroyer, 956E, foi criada. Em 1999, o primeiro Sarych entrou na Marinha da RPC. É armado com mísseis anti-navio com um alcance ligeiramente maior (até 200 km), em vez de quatro AK-630s, tem dois complexos de artilharia de míssil de Kashtan, nenhum suporte de artilharia traseiro, mas um hangar de helicóptero completo. O deslocamento do navio é ligeiramente aumentado. Até 2006, quatro contratorpedeiros do Projeto 956E e 956EM foram construídos para a China.

Descrição da construção

Pesquisadores nacionais e estrangeiros da história da frota notam que quase todos os navios de guerra criados na PKB do Norte têm uma aparência “espetacular” característica. O projeto 956 não é exceção. Nas descrições da aparência dos destruidores deste projeto, muitas vezes usam a definição de "agressivo", "ameaçador", "expressivo". E isso dificilmente pode ser considerado um acidente.

Navios de guerra não são apenas uma ferramenta para lutar no mar, eles também são uma ferramenta geopolítica séria, um símbolo do poder do país, a bandeira de que eles representam. A frota militar é um meio de persuasão e influência política, uma demonstração das conquistas do desenvolvimento científico e tecnológico do país e do poder de sua economia.

Naturalmente, a "expressividade" da aparência do navio não deve reduzir sua eficácia de combate. No entanto, os navios do Projeto 956 estão bem com isso: a maioria dos especialistas acredita que os destróieres desta série são um exemplo da combinação perfeita de altas qualidades funcionais e perfeição estética.

Os destróieres "Sarych" têm uma construção de plataforma longa com um nariz puro. A forma do casco garante que o convés não está superlotado e os ângulos ideais de fogo para as armas de artilharia do navio. Os contornos do casco fornecem nezalevaemoy quando as ondas para 6-7 pontos. O coeficiente de alongamento do deck é 8.7. O casco do navio é feito com relação às exigências de reduzir a visibilidade do radar no navio, embora deva ser notado que os destróieres "Sarych" não pertencem a "navios furtivos".

Na parte anterior do corpo, na bainha do submundo, está a antena do SJSC "Platina".

A área da vela lateral do destróier é de 1700 m2. Decks são colocados paralelos à linha d'água, o que simplificou a instalação do equipamento durante a construção e tornou os destruidores do Projeto 956 mais tecnológicos.

Quinze anteparas principais dividem o casco em dezesseis compartimentos estanques. Os navios do Projeto 956 possuem seis conveses: o segundo, terceiro e superior, o convés de proa, duas plataformas, uma das quais passa suavemente no piso do segundo andar. As principais estruturas do casco, reforços e fundações são feitas de aço de baixa liga. Da popa à casa de máquinas, existem duas anteparas longitudinais que proporcionam rigidez adicional à popa do navio. As almofadas destruidoras têm um colapso significativo, o que aumenta a estabilidade do navio.

Os destruidores do Projeto 956 têm alta navegabilidade (a navegabilidade é ilimitada). Os marinheiros podem usar sistemas de armamento aéreos em um estado marítimo de até cinco pontos. Os navios são equipados com amortecedores de arremesso. Com um mar de seis pontos, os destroyers conseguem desenvolver um curso de até 24 nós.

As superestruturas dos navios do Projeto 956 são feitas de uma liga de alumínio-magnésio, elas são conectadas ao casco e pavimentos por rebites.

A superestrutura do navio pode ser dividida em dois grandes blocos: anterior e posterior. A extremidade da proa termina com um mastro, e a popa consiste de um bloco com uma chaminé e um hangar deslizante no qual o observador está localizado.

O deslocamento padrão do destróier é 6500 toneladas, o deslocamento total é de 7940 toneladas, com uma sobrecarga - 8480 toneladas.

O projeto de destruição de usinas de energia 956 consiste em duas unidades de turbinas de caldeira GTZA-674 (capacidade total de 100 mil litros. Pp.), Localizadas em duas salas de máquinas - para a frente e para trás. Deve-se notar que o “Sarych” é o único navio de guerra de terceira geração no mundo com uma usina de energia turbina.

A unidade de engrenagem turbo possui um sistema de controle capaz de regular a velocidade de rotação em diferentes modos de operação da planta. Em cada uma das salas de máquinas há duas caldeiras e uma turbina a vapor. Em todos os destróieres, começando com o sétimo ("Resistente"), foram instaladas caldeiras mais confiáveis ​​KVG-3. Apesar disso, as caldeiras são chamadas de ponto mais fraco dos navios desta série. Eles são muito exigentes para a água fornecida, muitas vezes falham.

O sistema de tratamento de água instalado nos navios do projeto não garante adequadamente a qualidade da água, o que levou à rápida deterioração das caldeiras. Ao contrário dos submarinos nucleares, é aberto, isto é, comunica com o ar atmosférico.

A experiência de usar caldeiras de alta pressão mostrou que a frota doméstica (soviética e russa) ainda não está pronta para mudar para essas usinas.

Além dos principais, uma caldeira de emergência adicional, que pode produzir 14.000 kg de vapor, é incluída no sistema de propulsão do navio. O destruidor tem dois eixos e duas hélices de pequeno porte. A velocidade máxima dos navios deste projeto é de 33,4 nós. A reserva de combustível é de 1,7 mil toneladas, o que proporciona uma distância de navegação de 3.900 milhas náuticas.

A unidade de direção é composta por uma máquina hidráulica e um volante semi-equilibrado.

Os destruidores do Projeto 956 são equipados com dois geradores de vapor (com uma potência total de 2.500 kW) e dois geradores a diesel (600 kW cada), que fornecem eletricidade aos navios.

Em condições normais, o tamanho da tripulação é de 296 pessoas, incluindo 25 oficiais e 48 aspirantes. Em tempo de guerra, a tripulação do navio aumentou para 358 pessoas. Nos contratorpedeiros "Sarych" foram criadas condições confortáveis ​​para a tripulação: cabines simples e duplas estão equipadas para oficiais e cabines duplas e de quatro lugares para aspirantes. Os marinheiros são colocados em dezesseis cabines para 10-25 pessoas cada. Uma pessoa tem mais de três metros quadrados de espaço vital.

A bordo há um refeitório separado para alimentar oficiais, outro é destinado a alimentar aspirantes e várias cantinas onde os marinheiros levam comida. A bordo há vários chuveiros e uma sauna. A tripulação tem uma biblioteca, uma sala de cinema, TV a cabo, há até uma piscina nacional.

Todos os espaços de vida e trabalho do contratorpedeiro são equipados com ar condicionado, proporcionando condições confortáveis ​​para a tripulação na faixa de temperatura de -25 ° C a +34 ° C. Deve-se notar que os destróieres do Projeto 956 se comparam favoravelmente com outros navios de construção soviética e russa em termos de condições de vida para a tripulação.

A autonomia dos contratorpedeiros "Sarych" para estoques de provisões é de 30 dias.

Armamento

O armamento de mísseis antiaéreos de Sarych consiste no sistema de mísseis de defesa aérea Uragan M-22, que é uma modificação naval do complexo Buk. Em navios de construção posterior, o sistema de defesa aérea Uragan-Tornado foi instalado. Dois lançadores de mísseis antiaéreos estão na proa (superstrutura super-baixa de proa) e na popa (atrás do patamar) do navio. A massa de cada sistema de defesa aérea é de 96 toneladas, o total de munição - 48 mísseis guiados, que estão localizados nas caves em tambores especiais.

As características do sistema de mísseis de defesa aérea Uragan permitem disparar simultaneamente de 4-6 alvos a altitudes de 10 a 1 mil metros e a uma distância de até 25 km. As capacidades do sistema de defesa aérea Uragan-Tornado são ainda mais impressionantes: o alcance máximo de dano é de 70 km. A taxa de fogo - um lançamento de foguete em 6-12 segundos. A probabilidade de acertar uma aeronave com uma saraivada de dois mísseis varia de 0,81 a 0,96, um míssil de cruzeiro - 0,43-0,86.

Os destróieres do projeto “Sarych” possuem um poderoso armamento de artilharia, consistindo de dois sistemas de artilharia AK-130 duplos (calibre 130 mm) e artilharia antiaérea de fogo rápido, que é a última linha de defesa aérea de navios. Além disso, a composição dos contratorpedeiros de artilharia inclui um sistema de controle de incêndio multicanal MR-184, que consiste de um radar, telêmetro a laser, televisão e um computador balístico.

Cada suporte de pistola tem um suprimento mecanizado de munição, que permite disparar a uma taxa de 30 a 90 tiros por minuto em uma distância de mais de 24 km. A munição para cada barril é de 500 voltas, das quais 180 estão sempre prontas para uso.

Автоматизация процессов загрузки и подачи боеприпасов позволяет вести огонь до полного исчерпания боекомплекта.

Вес одной артустановки составляет 98 тонн.

Скорострельная зенитная артиллерия эсминцев проекта 956 состоит из двух батарей автоматических комплексов АК-630М. Батареи располагаются с каждого борта корабля и предназначены для уничтожения крылатых ракет на малых высотах. В состав каждой из батарей входит по две шестиствольные артустановки с вращающимся блоком стволов и СУ "Вымпел". Дальность стрельбы АК-630М - 4 км, темп стрельбы 4 тыс. выстрелов в минуту.

Главное противокорабельное оружие эсминца "Сарыч" - противокорабельные ракеты "Москит". На "Беспокойном" и всех последующих кораблях проекта установлен модернизированный комплекс "Москит-М". Эсминцы проекта 956 имеют по две неподвижные пусковые установки, в каждой из которых размещено по четыре ПКР "Москит".

Дальность поражения цели у "Москита" составляет 140 км, а у "Москита-М" - 170 км. Ракеты имеют боевую массу весом в 300 кг и развивают в полете скорость до M=2,5-3. Корабль может выпустить все восемь ракет всего за 30 секунд.

На верхней палубе эсминцев установлены два двухтрубных торпедных аппарата калибра 533 мм. Минное вооружение представлено двумя реактивными минометами РБУ-1000, которые могут вести огонь на дистанции в 1 тыс. метров. Бомбометы расположены в кормовой части корабля. Их основная задача - уничтожение подводных лодок противника на малых глубинах в непосредственной близости от корабля. Боевая часть каждой из реактивных бомб - 98 кг. Эсминцы проекта 956 могут устанавливать мины заграждения (на борт принимается до 22 мин).

У эсминцев проекта 956 нет постоянно вертолетного ангара, но предусмотрен временный, сдвижной. В нем может базироваться вертолет Ка-27. Вертолетная площадка расположена практически по центру корабля, поэтому на нее оказывает меньшее влияние килевая качка.

Вертолет можно использовать для противолодочной борьбы, также он может проводить разведку и давать целеуказание для противокорабельных ракет.

На эскадренных миноносцах "Сарыч" установлены несколько типов радиолокационных станций: "Фрегат", "Фрегат-М" и "Фрегат-МА". Для загоризонтного обнаружения объектов противника и целеуказания используется система "Мост", она может осуществлять поиск на дистанциях до 200 км. Целеуказание для противокорабельного ракетного комплекса выдает система "Минерал", она имеет и активный, и пассивный радиолокационный канал. Корабль может принимать целеуказание от самолетов или вертолетов.

На эсминцах проекта 9566 отсутствует бортовая информационно-управляющая система, ее функции выполняет планшет обстановки "Сапфир-У".

Корабли проекта 956 оснащены комплексом средств радиоэлектронной борьбы, в который входят средства радиотехнической разведки и система постановки помех, а также средства пассивного и активного противодействия.

Эсминцы проекта 956 имеют продуманную систему обеспечения живучести. Вокруг потенциально опасных помещений корабля (погреба, машинное отделение) созданы противопожарные отделения за счет усиления корпуса стальными конструкциями.

Есть противопожарная магистраль с несколькими насосами, системы объемного пожаротушения, пенотушения, водяного орошения сходов и переборок. Также на корабле имеют системы быстрого орошения и затопления погребов.

Для устранения водной угрозы на кораблях проекта имеются: системы осушения, водоотлива и балансировки цистерн. Есть система внешнего обмыва в случае заражения внешних поверхностей.

Броневой защитой (противоосколочной) обеспечены только артиллерийские установки и ПУ ПКР "Москит".

Корабли проекта 956 "Сарыч"

Características

Оценка проекта

Эскадренные миноносцы проекта 956 "Сарыч" создавались в эпоху Холодной войны, и основным их оппонентом в Мировом океане был американский корабль аналогичного класса Spruance. Этот эсминец ВМС США и его характеристики оказали большое влияние на будущий облик "Сарычей". Шло соревнование между двумя сверхдержавами и советские адмиралы требовали, чтобы наш корабль был не хуже.

Первое, что бросается в глаза, это различие в силовых установках двух кораблей. Причем газотурбинная энергетическая установка Spruance выглядит гораздо предпочтительней и по характеристикам, и по своей надежности. Американская энергетическая установка может выйти на полную мощность за двенадцать минут, советскому эсминцу для этого необходимо полтора часа.

Артиллерийское вооружение, безусловно, мощнее у советского корабля (изначально он проектировался, как корабль поддержки десанта), но американский эсминец превосходит его в средствах для противолодочной борьбы. Изначально более мощным ракетным вооружением обладал "Сарыч", но после модернизации на Spruance были установлены универсальные ПУ для ракет "Томагавк", что дало значительное преимущество американцу.

Однако в настоящее время основным эсминцем США являются корабли типа "Арли Берк". Этот корабль был спроектирован в середине 80-х годов и значительно превосходит корабли проекта 956 практически по всем показателям. "Арли Берк" - это эсминец четвертого поколения, поэтому сравнивать его с "Сарычем" не слишком корректно.