Nova liga de alumínio por 3 minutos dá 220 kilowatts de energia

A energia elétrica é uma das principais fontes capazes de manter vários aparelhos e equipamentos em condições de funcionamento. Como resultado, é amplamente utilizado nos modernos exércitos do mundo. Mas há momentos em que as baterias ou os geradores falham, todos os componentes eletrônicos são desenergizados e sua presença é uma questão de vida ou morte. Neste cenário, os militares só podem acreditar na Lady Luck. Ou não?

Cientistas e engenheiros militares recentemente fizeram uma descoberta. Pesquisadores combinaram pó nano-galvânico criado a partir de alumínio e água. Como resultado, a mistura resultante começou a se comportar de maneira estranha. Todo o problema era uma substância à base de alumínio que produz certa quantidade de energia quando entra em contato com água ou com um líquido contendo o H2O, que, como resultado dessa reação, é dividido em moléculas compostas de oxigênio e hidrogênio. Estudos anteriores foram conduzidos em que o alumínio poderia se dividir e produzir hidrogênio, mas essa ação foi acompanhada pelo uso dos seguintes catalisadores:

  • Alta temperatura;
  • Componentes químicos;
  • Eletricidade

Agora a hidrólise pode ser realizada sem meios auxiliares, e com a ajuda de um pó milagroso adicionado à água. A reação ocorre em questão de minutos e não fará com que a pessoa que usa esse método espere. De acordo com engenheiros militares e cientistas do laboratório de pesquisa dos Estados Unidos, 1 quilograma do pó à base de alumínio acima pode produzir 220 quilowatts de energia em apenas 3 minutos.

A equipe demonstrou um pequeno tanque controlado por rádio, carregado com a tecnologia acima. Segundos depois de misturar o pó com uma pequena quantidade de água, ocorre uma reação bem conhecida - a água começa a ferver, produzindo hidrogênio suficiente, que depois é usado para alimentar o modelo do tanque.

Devido ao fato de que uma impressora 3D é capaz de produzir esse pó, os cientistas supõem seu uso no futuro em robôs aéreos e terrestres, que, após a atribuição, poderão se autodestruir. Além disso, devido aos materiais contidos na liga, essa mistura não irá prejudicar o meio ambiente. Não é tóxico e não é perigoso para organismos vivos.

Uma equipe de cientistas argumenta que o laboratório vai dar a oportunidade de usar essa ferramenta para os militares dos EUA, para que eles tenham a oportunidade de obter energia, se necessário.

"Estamos muito satisfeitos que isso possa ser uma contribuição para outros tipos de pesquisa, bem como uma nova maneira de gerar eletricidade quando quiser", diz o pesquisador Anit Giri.

Uma liga pulverulenta pode ser facilmente produzida em quantidades inacreditáveis, pode ser dada a forma desejada e também transportada em sacos de vácuo sem prejudicar a saúde e, mais ainda, a vida.

O próximo passo é patentear o desenvolvimento e continuar a cooperação com pesquisadores e engenheiros de outros laboratórios.

"Agora, a principal tarefa é descobrir como o gás é limpo e também descobrir os indicadores relacionados à produção de hidrogênio", diz Robert Douding, chefe da equipe. Não menos importante é a necessidade de estudar as alterações compostas presentes no pó, bem como a microestrutura da liga.